Estruturação de Produtos Turísticos
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Trem das Montanhas Capixabas |
A avaliação do Programa de Regionalização do Turismo, referente à Estruturação de Produtos turísticos, formulou os seguintes comentários:
Ø Existe deficiência de dados secundários precisos acerca do número de roteiros turísticos para o mercado, estruturados a partir do Programa de Regionalização do Turismo;
Ø De acordo com a percepção da grande maioria dos respondentes dos questionários, a apropriação da estratégia e da metodologia de segmentação turística vem acontecendo de forma positiva, uma vez que vem conferindo qualidade aos roteiros turísticos estruturados e apresenta alto valor para a diversificação da oferta turística;
Ø No início do Programa, os roteiros foram construídos institucionalmente, sem participação e envolvimento da inciativa privada. Os Estados buscavam atender à demanda do Programa de apresentar pelo menos, três roteiros no Salão do Turismo. Com a percepção que esses roteiros institucionais não estavam sendo comercializados pelas operadoras, buscou-se envolver a iniciativa privada na construção deles. De maneira geral, os entrevistados reconhecem que houve um avanço desde o começo do Programa, mas que o tempo ainda é muito curto para a consolidação deles;
Ø Os entrevistados enfatizam a carência de dados secundários sobre o fluxo turístico regional que permitam associar o aumento do fluxo aos roteiros criados. Outra visão comum é que é necessário avançar bastante no que tange à estruturação dos roteiros em conexão com o mercado;
Ø Aproximadamente ¼ dos respondentes dos questionários não tem uma percepção nítida sobre se o Programa de Regionalização do Turismo orienta com clareza a inserção de produtos associados à atividade turística. Isso pode sugerir que o Programa de Regionalização e o Projeto de Produção Associada ao Turismo não têm conseguido implementar suas ações de forma articulada e, como consequência, externar seus resultados;
Ø Na percepção da maioria dos entrevistados há exemplos concretos de regiões onde houve incremento de produtos associados, em especial naquelas regiões que conseguiram incorporar o Programa de Regionalização. Mas muitos ponderaram que o incremento observado não pode ser atribuído unicamente a este Programa;
Ø Alguns entrevistados chegaram a sugerir que o Projeto de Produção Associada evoluiu pouco e por muito tempo caminhou de forma desarticulada do Macroprograma de Regionalização do Turismo, possivelmente devido à desarticulação entre as áreas do próprio MTur;
Ø A maior parte dos entrevistados atribui os resultados positivos da inclusão social e produtiva a projetos vinculados ao Programa de Regionalização do Turismo, como: Turismo de Base Comunitária; Produção Associada; Economia da Experiência e dez Destinos Referência em Segmentação;
Ø Os resultados positivos referentes à inclusão social e produtiva nas regiões turísticas estão condicionados a alguns fatores, como apoio dos Estados; boa governança; liderança; ação coordenada e avanço do Projeto Produção Associada;
Ø A partir da avaliação dos respondentes aos questionários de avaliação, percebe-se que a maioria (56,1%) considera que está sendo atribuída a importância necessária ao marketing como ferramenta de roteirização turística. Mesmo com uma avaliação positiva, vale ressaltar que aproximadamente 16% não teve como avaliar essa questão.
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