Bem amigos,
Novos números são publicados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, de fato aqui no Espírito Santo devemos nos atentar aos 24,7% (região sudeste) das vagas temporárias oferecidas. A pergunta que fica é: temos pessoal para isso??? Estamos nos preparando???
De fato, os números poderão nos auxiliar a atentar para o assunto e que a mesa seja o ponto de partida para a resolução do problema pelos envolvidos diretamente.
Moacir Durães
O número de vagas criadas pelo setor turístico brasileiro
cairá 1,3% neste verão, para 33,1 mil vagas, frente a igual período anterior.
Será a segunda queda anual consecutiva, projeta a Confederação Nacional do
Comércio (CNC). As informações constam do relatório “Nota: Empregos no turismo
(verão 2013)”, divulgado nesta segunda-feira. “A economia em ritmo fraco e a
dinâmica recente do mercado de trabalho, sem dúvida, explicam esta queda”,
afirma a CNC.
No verão 2011/2012 foram criadas 33,5 mil vagas no setor,
patamar bem abaixo do observado no período anterior, de 38,1 mil.
A CNC informa que 88% das vagas que deverão ser criadas
neste verão serão no segmento de hotelaria e alimentação, que inclui bares e
restaurantes. “A explicação para isso é bem simples. O estoque de trabalhadores
nestas atividades corresponde a 54% do total do turismo”, diz a entidade.
Segundo a confederação, os transportes responderão por 3,7%
das vagas a serem criadas. Cerca de 40% dos temporários contratados para este
verão deverão ser absorvidos pelo mercado de trabalho, calcula a CNC. Se
confirmada, a taxa será maior que o índice de 37% observado no verão 2011/2012,
o melhor em termos de contratação temporária no turismo.
“A razão está no aquecimento econômico esperado para os
próximos meses e na redução do número de desligamentos por conta dos eventos
internacionais que diversas cidades do país sediarão nos próximos meses”,
afirma a CNC no relatório.
De acordo com a CNC, entre as regiões o Sul terá a maior
demanda por trabalhadores temporários, 35,5% do total, seguido do Nordeste, com
34,7%. O Sudeste gerará 24,7% das vagas temporárias, e o Norte e o
Centro-Oeste, juntos, criarão 5,2%.
“O Sudeste concentra 60% da mão de obra do setor e tem uma
estrutura turística mais desenvolvida, precisando, portanto, recorrer menos ao
emprego temporário que as demais áreas do país. Desse modo, em termos relativos,
essas áreas deverão demandar mais temporários.”
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