segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Nova Estrutura do Programa de Regionalização do Turismo será lançado em março/2013


Bem amigos,

Depois de um período de hibernação, devido às suas avaliações dos prós e contras, do Programa Nacional de Regionalização, eis que surge uma nova luz no fim do túnel. 

Estaremos esperando com avidez esse lançamento, na expectativa de que as Instâncias de Governança - ora propostas pelo próprio programa - sejam reconhecidas pelo sistema como processo democrático e construtivo entre o trade e os municípios que as compõem.


Sem mais,

Moacir Durães



Brasília (DF) – Representantes de órgãos públicos e entidades privadas se reuniram na quinta-feira (13/12) para conhecer a segunda fase do Programa de Regionalização do Turismo. 

A ação foi apresentada por dirigentes do Ministério do Turismo, durante encontro da Câmara Temática de Regionalização, que aconteceu no auditório da Embratur.

O programa tem como objetivo apoiar a gestão, estruturação e promoção do turismo no Brasil. 

Nesta segunda fase, alguns pontos serão prioritários: 

  • o mapeamento das 276 regiões turísticas; 
  • o diagnóstico dessas unidades com base nas dimensões de competitividade, 
  • no inventário da oferta turística e nos eixos do programa; 
  • a categorização das regiões para fins de gestão, entre outros.


“Este momento representa uma nova fase na construção do programa. Colocamos a proposta e vamos agora incorporar as sugestões apresentadas”, disse o diretor do Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico (DEAOT), Ítalo Mendes. A previsão é que o lançamento da nova estrutura aconteça em março do próximo ano.

Segundo o secretário Nacional de Políticas do Turismo, Vinícius Lummertz, o turismo tem se tornado cada vez mais um vetor importante na economia e, por isso, é preciso aproximar o programa dos mercadores investidores. “Toda a base da atividade turística é econômica. E a regionalização está recebendo nessa segunda fase essa abordagem mercadológica”, afirmou.

Após a apresentação da proposta, foi aberto espaço para as discussões e encaminhamentos dos parceiros da Câmara Temática de Regionalização. 

ASCOM
13/12/2012
Paulino Menezes/MTur

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Falta de eficiência e má produtividade são obstáculos do Turismo...




Meu amigos,

Pelo menos o Secretário Nacional de Políticas Públicas de Turismo, teve a coragem de dizer sobre a baixa adesão ao Sistema Brasileiro de Classificação Hoteleira - SBCLASS, a exploração de turismo nos parques nacionais e o turismo náutico, a participação efetiva dos conselheiros nacionais, a informação sistêmica e econômica das variáveis do turismo e principalmente da assinatura do Plano Nacional de Turismo que poderá sair até 31/12/2012, pela presidente Dilma. Vamos então aguardar,

Moacir Durães


Com pouco mais de dois meses à frente da Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Vinícius Lummertz já tem uma noção do grande desafio de sua pasta, responsável pelo modelo de gestão capaz de dar um novo impulso ao Turismo brasileiro. Às vésperas do lançamento oficial do PNT em Ação, o dirigente reconhece que um dos grandes desafios do setor está em mensurar os inúmeros benefícios para a economia, e que a seu ver, não têm sido capazes de transpor a grande distância entre o potencial turístico do país e os resultados obtidos. Ele cita como exemplo a incapacidade de explorar com competência o potencial dos parques nacionais e o turismo náutico. Veja a entrevista, a seguir:

Mercado & Eventos – Durante o ano se aguardou pelas novas metas do Plano Nacional de Turismo. Quando elas serão anunciadas e o que terão como prioridade?

Vinícius Lummertz – O programa está na Casa Civil e deve ser assinado pela presidenta Dilma Rousseff até a virada deste ano. A ideia é contemplar um primeiro bloco de ações de modo a estruturar medidas que possam, efetivamente, se traduzir em resultados econômicos com maior eficiência. O que é mais rentável para ser viável e para isso o PNT traz um plano estratégico chamado PNT em Ação, de modo a demonstrar em cada setor como isso irá acontecer. O plano estratégico é que vai dar esse direcionamento em cada segmento, de modo a comprovar resultados e conquistas. Já avançamos muito no setor e somos uma potência em termos do Turismo interno. A prova mais palpável hoje é o Rio de Janeiro que é sem dúvida a grande alavanca do Turismo internacional e que tem uma nova imagem no exterior e será importante para que o Brasil alcance um posicionamento melhor no Turismo mundial.

M&E – Qual a razão de poucos hotéis terem aderido ao novo sistema de classificação hoteleira? E que benefícios esse novo modelo de matriz traz para os estabelecimentos?

Vinícius Lummertz – Reconheço que o processo não está andando na velocidade esperada. O fato de nos preocuparmos com a qualidade e de esta ser uma iniciativa voluntária do Governo, o modelo ainda não teve a adesão que se previa. Vamos, inclusive, formalizar junto ao Conselho Nacional de Turismo, um pedido para que haja maior mobilização do trade. A questão é perceber que esse modelo trará benefícios ao hóspede e ao empresário. Esse reconhecimento é importante pelo peso da medida que é vital para ambos. Isso passa por um processo de autoconfiança e conscientização, uma vez que essa matriz dará ao setor maior transferência e qualidade de gestão. A classificação hoteleira é importante e esperamos que o mercado reconheça a importância de aderir a esse programa.

M&E – Dentro do modelo de gestão das políticas de Turismo, o que precisa ser revisto para que o setor alcance resultados mais eficientes e leve o Turismo a ter maior reconhecimento de outros setores do Governo e da sociedade?

Vinícius Lummertz – O reconhecimento dessa atividade é fundamental ainda mais diante de uma conjuntura econômica afetada pela crise mundial. Temos uma oportunidade única de manter a economia em níveis razoáveis trabalhando para aumentar a nossa baixa produtividade. Creio que podemos render mais para o país. Isso é inegável. Para isso, temos que mudar a legislação e dar andamento aos programas de desoneração fiscal. Lembro que boa parte dos R$ 8 bilhões envolvidos em obras de infraestrutura do setor estão em compasso de espera em função de questões ambientais, de jurisprudência e até no que diz respeito à legislação vigente. O Turismo interno pode avançar consideravelmente. A verdade é que estamos muito distantes do nosso grande potencial. Veja o caso dos nossos parques naturais e o nosso litoral como é pouco explorado. Isso acontece porque falta ainda uma consciência de que a atividade turística traz inúmeros benefícios. O modelo bem sucedido do Parque do Iguaçu mostra que o Turismo doméstico pode ser ampliado. Reconheço que muitas ações envolvem outros setores da economia. O gasto público imediato prioriza por vezes outros setores em função de uma maior compreensão da força econômica do Turismo. Quando você tem dúvidas entre investir numa estrada para um parque ou para um bairro, o político vai sempre optar pela segunda, pois não é capaz de perceber quanto o Turismo pode trazer de retorno em divisas para os cofres públicos. O brasileiro não gosta de fazer contas e prefere ver as coisas pelo lado político e não econômico.

M&E - Neste contexto, há um reconhecimento da importância da participação do Conselho Nacional de Turismo, mas o modelo atual com representantes de quase 70 entidades tem sido criticado. Qual sua opinião?

Vinícius Lummertz – É preciso que o setor seja mais eficiente fazendo reformas. Nosso objetivo não é apenas atender às necessidades do mercado, mas fazer com que o setor demonstre como um benefício dado a ele irá retornar para a sociedade e se traduzir em resultados. Há que se reconhecer que avançamos. Acho que estamos prontos para entender a importância do Turismo no Brasil sob a ótica econômica. A eficiência do Turismo está em transpor o óbvio para quebrar o torpor existente e transformar em ações concretas esse novo modelo de gestão que estamos trazendo para a pasta. Queremos focar nossas ações nas políticas de Turismo por meio de um conjunto de medidas de comprovada eficiência logística. É importante fazer com que a atividade turística aconteça, sabendo que isso ultrapassa os limites de ação do Ministério do Turismo e envolve outros setores do Governo e da sociedade. Quanto ao modelo de gestão do Conselho, lembro que o Turismo é o setor que tem o maior conjunto de empresas representativas. Mas existe nesse modelo uma musculatura maior que o resultado possível de ser alcançado. O que falta, na verdade, é sair de um segmento que apenas pede ao Governo, para se tornar um segmento que negocia. Não basta, por exemplo, que os parques temáticos peçam ao Governo medidas de desoneração do setor, mas que negociem sim uma contrapartida de investimentos que traga resultados para a economia.

M&E – Como fazer com que o PIB do Turismo no Brasil cresça a níveis de primeiro mundo?

Vinícius Lummertz – Hoje temos um PIB que representa 3,7% da economia. Isso pode triplicar, pois temos estados como Santa Catarina onde esse índice já superou essa marca e chegou a 13,8%. Há um espaço muito grande para crescer. Hoje o PIB representa R$ 80 bilhões, mas pode chegar a R$ 240 bilhões. A produtividade é a palavra mais importante para o nosso país para que tenhamos uma economia rentável.  Temos que fazer o trabalho de casa e sermos eficientes naquilo que nos propomos a realizar. Para isso é fundamental aumentar a produtividade do trabalhador brasileiro e criar condições para que o empresário se sinta motivado a investir. Atualmente há um verdadeiro represamento das iniciativas do setor privado na indústria do Turismo em função de legislação e dos modelos de jurisprudência. É preciso ampliar as reformas necessárias.

M&E – Dentro dos projetos que têm merecido especial atenção está o aproveitamento dos parques naturais pelo Turismo. Já existe um modelo piloto para isso? E no que se refere ao Turismo náutico?

Vinícius Lummertz – Estamos criando um Grupo de Trabalho com o objetivo de medir o impacto do Turismo nestas áreas verdes. O que não pode acontecer é deixar inexplorados esses parques. O Brasil tem 10% de áreas naturais onde ficam os parques e mesmo assim perdemos em volume de turistas para países como Nova Zelândia e Costa Rica na exploração deste filão. Foz do Iguaçu é o terceiro destino no país e ganha de várias capitais nordestinas em termos de visitação. Os parques têm um viés educacional, turístico e ambiental pouco explorado. Precisamos mudar isso. Do mesmo modo, temos a questão do Turismo náutico. Florianópolis tem um dos maiores pólos de fabricação de barcos, mas o estado não tem marinas, o que é um contrassenso. O litoral brasileiro está ainda praticamente inexplorado e não se pensa em quanto isso poderia gerar em negócios.

Por: Luiz Marcos Fernandes

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Agência de turismo brasileira oferece viagens espaciais por US$ 107 mil


Olá amigos!!!

Vamos navegar em torno da Terra... é rapidinho, somente 60 minutos...

Quem nunca pensou em dar uma volta pelo espaço? Uma agência de turismo brasileira decidiu trazer este sonho um pouco mais próximo de se tornar realidade para o brasileiro e lançou um pacote de turismo para os interessados (e dispostos a pagar) no país.

A viagem, trazida ao Brasil pela Sanchat Tour, é uma parceria com a empresa holandesa Space Expedition Curaçao (SXC), que já oferece este pacote em outros países como Estados Unidos, Alemanha, Canadá e Reino Unido.

Entretanto, antes de se empolgar, saiba que o pacote não tem um preço exatamente convidativo para a maior parte da população: US$ 107 mil para uma viagem de 60 minutos a bordo da nave Lynx.

A nave é projetada para ultrapassar a barreira do som depois de apenas 60 segundos do lançamento e, depois de 3 minutos, o veículo deve alcançar 3.675 km/h. Após chegar aos 100 km de altitude, os motores são desligados e a nave flutuará em gravidade zero por cerca de cinco minutos, para logo em seguida retornar planando ao solo terrestre, voltando ao ponto de partida, na ilha caribenha de Curaçao.

Como informa a agência EFE, a nave tem capacidade de partir como um avião comum de qualquer aeroporto. No ar, ela se reposiciona a 90º do solo para iniciar o lançamento.

O veículo foi projetado pela XCor Aerospace e tem capacidade para duas pessoas: o piloto e o passageiro. Ela deve entrar em operação a partir de 2014.

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/agencia-de-turismo-brasileira-oferece-viagens-espaciais

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Astrônomo Adolfo Stotz Neto: círculos em plantações criaram "turismo dos malucos" em Ipuaçu – Santa Catarina


Pelo quinto ano consecutivo, gigantescos agroglifos surgiram em lavouras de Ipuaçu, cidade localizada a cerca de 580 km ao oeste de Florianópolis. Foto: Ivo Hugo Dohl/Divulgação

 Os curiosos e imensos círculos em plantações de cereais não são mais novidade, pois já existem registros desse tipo há décadas, no mundo todo. Apesar disso, ainda intrigam muita gente e despertam a fascinante dúvida: serão sinais da presença de extraterrestres? Ufólogos se deliciam com os acontecimentos, enquanto os céticos afirmam que se trata apenas de traquinagem de desocupados. Mais uma vez, esse questionamento recai sobre os moradores de Ipuaçu, cidade catarinense de 7 mil habitantes.


Foto: Ivo Hugo Dohl/Divulgação
No dia 13 de outubro, pelo quinto ano consecutivo, surgiram agroglifos (como são chamadas as marcas pelos amantes da ufologia) em lavouras do município, situado no oeste de Santa Catarina. O círculo principal, com 40 m de diâmetro, foi circundado por 30 outros, menores.

Na cidade, os sinais foram registrados pela primeira vez em novembro de 2008 (de lá para cá, são vistos sempre nessa época do ano) e deram início às discussões entre ufólogos e astrônomos. Acredite ou não, o estudo dos círculos com a abordagem extraterrestre tem até nome: cereologia. O presidente do Grupo de Estudos de Astronomia do Planetário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Adolfo Stotz Neto, conta que já se envolveu em discussões desse tipo. "Ufólogo discute com emoção, mas você tem que derrubar as ideias dele", diz o professor, afirmando que a pequena cidade do oeste catarinense nunca mais foi a mesma. "Conseguiram colocar Ipuaçu no mapa. Até mesmo do turismo. Turismo dos malucos."

O professor explica por que descarta a hipótese de as marcas serem obras de seres de outros planetas. "A estrela mais próxima além do Sol está a 4,2 anos luz. Se uma nave nossa - não tripulada, é claro - viajar a 70 mil km/h, a maior velocidade que conseguimos, levaria 65 mil anos para chegar lá", explica, indo além em sua suposição. "Vamos supor que o extraterrestre saiu do sistema vizinho, gastou uns 10 anos para chegar aqui, vencendo uma distância invencível, fez um círculo e foi embora. Teria que ser um idiota absoluto. Isso funciona muito bem no cinema, só."

Ele cita o projeto SETI@Home (Seti at home), lançado no final dos anos 1990 com o propósito de monitorar qualquer sinal de vida extraterrestre inteligente. Até hoje, não houve registro de nenhum desses sinais. "Eu mesmo olho para o céu desde os 12 anos, e hoje tenho 62 e já visitei os maiores observatórios do mundo. Nenhuma pessoa entendida registrou algo desse tipo", conta.

No cinema
O cinema pode influenciar na interpretação dos círculos. Em 2002, o filme Sinais, protagonizado por Mel Gibson, transmitiu um pouco a tensão de um mundo invadido por alienígenas hostis. Antes da visita dos possíveis colonizadores se tornar um fato conhecido por todos, o personagem principal notava, constantemente, círculos como esses em sua propriedade. O diretor M. Night Shyamalan brincou com os crop circles (círculos da colheita, em inglês, como são chamados os desenhos), dando a imaginar como seria se eles realmente fossem feitos por extraterrestres e fornecendo combustível ao imaginário popular.

Como tudo começou
Mas os primeiros registros de agroglifos são muito mais antigos: de meados da década de 1970, em plantações de trigo, aveia e cevada do sul da Grã-Bretanha. As imagens se formavam a partir de caules achatados, o que deixava as plantas caídas e resultava em formas geométricas em meio às lavouras. Os primeiros símbolos eram simples círculos, sem nenhum rebuscamento artístico. Logo de cara, passou-se a cogitar que esses estranhos desenhos pudessem ser marcas para alienígenas ¿ uma indicação para pouso ou algo do tipo. Assim que o fenômeno tomou notoriedade, desenhos parecidos começaram a ser registrados também na Ásia, África e Oceania.

Desde então e até hoje, centenas de agroglifos aparecem a cada ano em todo o globo. Em 1991, no entanto, os ingleses Doug Bower e Dave Chorley cansaram do anonimato e revelaram, publicamente, serem os primeiros a desenharem os círculos, prática que mantiveram ao longo de 20 anos. Foi o surgimento de um novo gênero de arte, que hoje é feita em proporções gigantescas, envolvendo o desenho de formas cada vez mais complexas.

Apesar de, em um primeiro momento, poder significar um prejuízo na colheita dos fazendeiros (o que é questionável, já que as hastes não são rompidas, apenas dobradas), a travessura tem outra conotação na região de Wiltshire, na Inglaterra, onde as marcas aparecem com mais frequência. O turismo é alavancado e muita gente paga aos proprietários para visitar o local - sem contar a venda de souvenires e os passeios de helicópteros, que atraem os interessados em ufologia. Eis aí uma interessante trinca que, a princípio, representa partes antagônicas. Ao analisarmos de maneira mais cuidadosa, notamos que elas se completam. Ufólogos tentam, de qualquer modo, vincular os agroglifos com entidades extraterrenas. Enquanto isso, artistas reivindicam a autoria dos desenhos e os fazendeiros querem apenas que não lhes incomodem mais. Entretanto o caráter místico dos círculos é que traz a fama à produção dos artistas e pode render um certo lucro ao dono das terras contempladas com a arte.

Como são feitos
Mas se não é autoria dos ETs, como, então, foram feitos esses desenhos gigantes? O material necessário para desenhar os sinais é muito simples, de acordo com Stotz Neto. "As plantações de hortaliças são amassadas com uma tábua e uma corda. Se a pessoa for caprichosa, desenhando o projeto em casa e usando uma fita métrica, dá para fazer coisas lindíssimas", conta. O segredo já foi revelado até em programas de televisão. Depois de definido e marcado o comprimento do raio, com uma fita ou uma corda, um membro da equipe fica no centro. Outro membro pega uma tábua de cerca de 1,5 m, com cordas nas suas duas extremidades, e amassa os caules empurrando a prancha com um pé, segurando-a pelas cordas. Após percorrer a circunferência, é só fazer o mesmo até o centro do círculo.

Sozinhos?
A desmistificação, porém, não é suficiente. Ufólogos encontram características particulares em cada desenho para questionar a verossimilhança da ação humana nos locais. E boa parte da população tende a optar, também, pelas explicações sobrenaturais. "Desde que o ser humano se autocivilizou, de 10 mil anos pra cá, tem esse sentimento de inferioridade, de que há algo superior. Vinha um trovão ou um tsunami e só podiam atribuir isso a deuses. Mas hoje nós conhecemos perfeitamente as causas disso", opina Adolfo Stotz Neto.


06 de novembro de 2012 • 07h42 • atualizado às 07h43
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6278856-EI301,00-Astronomo+circulos+em+plantacoes+criaram+turismo+dos+malucos.html

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Governo da Bahia reduz ICMS para setor de turismo


Meus amigos,

Se Salvador, conforme pesquisa do Ministério do Turismo chama a atenção dos turistas estrangeiros como principal destino no Brasil e se predispõe a uma renúncia fiscal na redução do ICMS de 4% para 3%, resta então mais competitividade dos outros destinos brasileiros pouco conhecidos. Da mesma forma os municípios em promover incentivos fiscais para empreendedores do setor. Enfim falta ousadia...

Moacir Durães
Vitória-ES

SALVADOR - Com R$ 7 bilhões de faturamento em 2011, segundo dados da Fipe, o turismo representa 7% do PIB da Bahia...

A alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços na Bahia será reduzida de 4% para 3%, conforme determinação do governador Jaques Wagner, com vista a impulsionar o setor de turismo, sobretudo bares, restaurantes e meios de hospedagem. Durante solenidade simbólica na Governadoria, nesta sexta-feira (19), em Salvador, Wagner recebeu os dirigentes das principais entidades ligadas ao setor, que comemoraram a medida concedida pelo Estado.

"Isto representa uma renúncia fiscal de 25%, que deve alavancar e estimular o setor. Esta era uma demanda que havia sido apresentada pelo secretário Domingos Leonelli e que nós acatamos em benefício dessa atividade que é geradora de emprego e renda em todo o Estado", disse o governador, que ainda ressaltou a posição do Estado, conforme pesquisa divulgada pelo Ministério do Turismo, que coloca a Bahia como principal destino visitado por estrangeiros no Nordeste.

Com R$ 7 bilhões de faturamento em 2011, segundo dados da Fipe, o turismo representa 7% do PIB da Bahia. O secretário Domingos Leonelli destaca que a medida contribui com a economia do Estado e espera que auxilie na manutenção e ampliação de empregos no setor.

"O governador teve uma grande sensibilidade com o setor, que somente na capital responde por 20% do PIB, e no Estado é o maior gerador de empregos, atrás apenas da agroindustria", afirmou durante o encontro, o presidente do Conselho Baiano de Turismo, Sílvio Pessoa.

Pessoa ressaltou ainda que a conquista é de todas as entidades relacionadas a hotéis, bares e restaurantes. Já Luiz Henrique do Amaral, presidente da Abrasel, destacou a importância da redução do ICMS, pois, segundo ele, o setor de bares e restaurantes tem um emprego gerado para cada R$ 5 mil de faturamento.

Fonte: Panorama Brasil

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

95,4% dos turistas estrangeiros que visitam o Brasil querem voltar


 

Pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo revela que 95,4% dos visitantes vindos do exterior têm intenção de retornar

Brasília (DF) (17/10/12) – Levantamento revela que nove entre 10 turistas estrangeiros pretendem voltar para o Brasil. Estudo da Demanda Internacional no Brasil, encomendado pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Embratur, à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), mostra que a viagem para o Brasil superou a expectativa para três de cada dez visitantes ouvidos.

Um total de 39 mil turistas foram ouvidos em 16 aeroportos internacionais, que respondem por 99% do fluxo internacional aéreo, e 11 portais terrestres. Os questionários foram aplicados nos períodos de alta, baixa e média estações, para apurar os impactos da sazonalidade no setor.

América do Sul (48,4%) e Europa (29,8%) juntos são responsáveis por quase 80% dos visitantes que desembarcam no Brasil. A Argentina figura no topo de países emissores, com 1.593.775 turistas, seguida dos Estados Unidos (594.947). “Queremos atrair novos mercados como a Rússia e China. A inovação na promoção dos destinos e atrativos é fundamental para atingirmos nossos objetivos”, afirmou o ministro do Turismo, Gastão Vieira.

De acordo com a pesquisa, a internet é a principal fonte de informações sobre o turismo para 32,6% dos viajantes. As páginas eletrônicas são a única fonte que registrou crescimento continuado na série histórica desde 2005. O boca-a-boca aparece na segunda colocação como fonte principal para 28,5% dos entrevistados.

MOTIVO: 
O mapeamento do MTur revelou o crescimento do turismo de negócios no Brasil.  Enquanto a modalidade sol e praia permaneceu estagnada, negócios, eventos e convenções registrou crescimento de 9,8%. Dos 5,4 milhões de turistas estrangeiros que desembarcaram no Brasil no último ano, 1,4 milhão vieram em viagens comerciais. O lazer, no entanto, continua a representar a principal motivação do visitante internacional, com 46,1%.

São Paulo figura no topo geral das cidades que mais receberam estrangeiros, com 26,5% do total, seguida do Rio de Janeiro (24,9%) e de Foz do Iguaçu (11,4%). Quando o motivo da viagem é lazer, no entanto, os cariocas ultrapassam os paulistas. A cidade do Rio de Janeiro responde por 26,7% de todos os 2,5 milhões de visitantes estrangeiros que desembarcaram no Brasil à procura de lazer.

GASTO MÉDIO: 
Quanto mais longa é a viagem, ou seja, quanto maior a distância entre o país de origem e o Brasil, mais o turista gasta em território nacional. Cada europeu deixa, em média, US$ 1.753 quando visita o Brasil. Em segundo, estão os americanos, com um gasto médio individual de US$ 1.587. Para cara dólar deixado pelo europeu, o sul-americano deixa US$ 0,38. O gasto médio de cada visitante da América do Sul é de US$ 659.

Dentre os vizinhos, os chilenos são os que mais gastam, com a média de US$ 800, e os paraguaios são os que menos deixam divisas no solo brasileiro (US$ 473). Quando o recorte é feito na Europa, a Suíça responde pelo maior gasto per capita (US$ 2.015), seguida da Itália (US$ 2.008).

TEMPO DA ESTADA: 
O tempo de permanência também é proporcional à distância percorrida até chegar ao Brasil. Quanto mais longa a viagem, mais tempo os visitantes tendem a permanecer no país. Os turistas europeus e norte-americanos ficam no mínimo duas vezes mais que os sul-americanos. Os portugueses são os que mais tempo passam no país (31 dias) e os paraguaios são os que menos tempo ficam (sete dias).

AVALIAÇÕES: 
Os serviços brasileiros são, em geral, bem avaliados pelos turistas estrangeiros. O povo continua a figurar no topo de atrativos. Os itens melhor avaliados são a hospitalidade, que receberam avaliação positiva de 97,6% dos entrevistados, e a gastronomia (95%). A segurança pública (82,9% de avaliação positiva) registrou crescimento continuado desde 2006 (76,8%).

Os preços são o item que recebe a pior avaliação do visitante internacional. Para metade dos turistas os valores praticados no Brasil são caros. As rodovias representam outro ponto de atenção: 68% deles consideram as estradas brasileiras positivas.

ESTUDO ESTRATÉGICO: 
Além de quantificar o movimento de turistas no país, detalhar o perfil socioeconômico do visitante e apresentar as motivações de viagem, o estudo confirma quais são os meios de transporte e hospedagem utilizados e o grau de fidelização ao destino Brasil. Também revela a avaliação dos atrativos e infraestrutura turística nacionais, serviços adquiridos pela internet e por meio de agência de viagem, entre outras informações que permitem ampliar o conhecimento sobre a dinâmica e a evolução do turismo internacional no Brasil.

O resultado subsidia a formulação de políticas públicas, a definição de estratégias de promoção turística do país no exterior e norteia decisões empresariais do setor. A base de dados do Estudo da Demanda Internacional no Brasil foi coletada de janeiro a outubro de 2010. A margem de erro média é de 5%. A série histórica foi iniciada em 2004.

OUTROS DADOS: 
  •         A maioria dos turistas em visita ao Brasil (70,1%) não utilizou serviços de agências de viagem.
  •         Quase 70% dos turistas estrangeiros que visitam o Brasil têm ensino superior ou pós-graduação.
  •        A renda familiar do turista estrangeiro é de US$ 4,6 mil.
Fonte: Ministério do Turismo

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Acordo dispensa visto para países da União Européia


Meus amigos,

Agora a competitividade aumentou de vez!!! 

Como havia dito anteriormente, o crescimento do poder aquisitivo da nossa "Classe C" e a vontade de gastar nos EUA e na Europa, vai estimular sem sobra de dúvidas que nossos destinos deverão se concentrar em melhorar sua hospitalidade e principalmente trabalhar em conjunto, numa cadeia tão expressiva como a de turismo. O que nos resta deste fato, será nos anteciparmos e agir mais efetivamente que com certeza teremos sucessos, caso contrário, aumentaremos o turismo internacional em outros países em detrimento do turismo nacional, o que só com o aumento do dólar ou euro poderá amenizar...

Moacir Durães


O Brasil oficializou, na segunda-feira, um novo acordo que determina o fim da exigência de vistos para turistas da União Europeia que venham para o país. Além disso, o acordo também termina com a necessidade de visto para os brasileiros que quiserem viajar para 25 países do grupo.

Os países incluídos no acordo são Chipre, Estônia, Letônia e Malta, que entraram recentemente no bloco. Outros países, como Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Polônia, Portugal, República Checa, Romênia e Suécia já estavam no acordo.

A dispensa de vistos não vale para Irlanda e Reino Unido e, nos 25 países em que a medida vale, apenas para viagens de turismo com duração de até três meses serão autorizadas, embora o período possa ser prorrogado de acordo com negociação com autoridades de cada país.


Nesse período, não poderá ser realizada nenhuma atividade remunerada. Dessa forma, a necessidade de vistos será mantida para quem viajar por motivos de trabalho ou para realizar pesquisas, estágios, estudos ou trabalho social.

BAND 11/10/2012 07h00 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Visto de brasileiros para os EUA pode acabar em 5 anos



Caros amigos,

A competitividade além de global está cada vez mais acirrada. O governo americano com suas crises vendo o crescimento da nossa querida "Classe C" estimula que gastemos um pouco mais além das linhas do Equador e pela sua agressividade direciona ao Brasil à queda das exigências de passaporte para Nova York. Os destinos brasileiros que se cuidem, revejam suas tarifas e trabalhem em conjunto porque a evasão já está correndo solta, como listamos aqui para Portugal e Jordânia.

Moacir Durães


O número de brasileiros na cidade americana de Nova York deve dobrar instantaneamente caso acabem as exigências de visto para o país, de acordo com George Fertitta, presidente da NYC & Company, órgão oficial de turismo e marketing do município, que visitou o Brasil pela segunda vez.

De 2005 a 2011, ocorreu um incremento de 541% no número de brasileiros na cidade que, segundo Fertitta, já ultrapassou a Flórida e se tornou o principal destino dos visitantes do país nos EUA. Em 2011, cerca 718 mil visitantes do Brasil foram para a cidade, atrás apenas dos visitantes do Reino Unido.

Os brasileiros são atualmente os que mais gastam na cidade - US$ 1,62 bilhão em 2011 - embora desde maio já seja possível sentir uma diminuição no consumo em decorrência do alto endividamento da população. Para o presidente do órgão de turismo, a expectativa é que a exigência de visto termine em, no máximo, cinco anos.

"A secretaria de Turismo e o prefeito de NY, Michael Bloomberg, estão empenhados em fazer com que os brasileiros possam ir sem a necessidade de visto. Acredito que, sem o visto, o número de brasileiros na cidade ia dobrar de um dia para o outro", afirma.

Bruna Saniele
06/10 às 10h03 - Atualizada em 06/10 às 10h08

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Caixa lança Cartão Turismo Platinum com imagens de atrativos


A Caixa Econômica Federal lançou o Cartão Turismo Platinum. O novo produto da linha de cartões de turismo Caixa traz vantagens adicionais, como uma maior pontuação no Programa de Pontos Caixa e uma bonificação de 4 mil pontos após o pagamento da última parcela da anuidade. O Cartão Turismo Platinum é o primeiro cartão de crédito Caixa com imagens pré-definidas para o cliente escolher. As opções são o Elevador Lacerda, o Teatro Amazonas, a Ponte Hercílio Luz e as Cataratas do Iguaçu.
Como já acontece com os cartões turismo nas variantes Nacional, Internacional e Gold, o Cartão Turismo Platinum dá benefícios exclusivos para compras nos estabelecimentos de turismo e entretenimento, como hotéis, pousadas, companhias aéreas, restaurantes, agências de viagens, locadoras de automóveis e parques temáticos. Nessas compras, a pontuação no Programa de Pontos CAIXA será de 1,8 ponto para cada US$ 1.00 gasto, e elas ainda poderão ser parceladas em até 48 vezes, com juros de 0,89% ao mês. Nas compras em ramos convencionais, como nos demais Cartões Platinum, cada US$ 1.00 gasto corresponderá a 1,5 ponto no programa.

Ainda no Programa de Pontos Caixa, o cliente receberá uma bonificação de 4 mil pontos, após o pagamento da última parcela da anuidade, que já poderão ser transferidos para os programas Smiles (GOL) e Victoria (TAP), para a emissão de passagens aéreas, ou ainda para o programa Multiplus, para o resgate de ingressos de cinemas, teatros e casas de show, livros, CD, DVD e passagens aéreas da TAM.

O diretor executivo de Cartões e Seguros da Caixa, Mário Ferreira Neto, destaca a importância dessa linha de cartões para o fomento da indústria do turismo. “O Brasil é um país de belezas naturais, obras arquitetônicas e monumentos reconhecidos internacionalmente e que simbolizam a cultura regional. O Cartão enaltece estes pontos turísticos, de forma a instigar o brasileiro a conhecer melhor o seu próprio país”, disse. Emitido nas bandeiras Visa e MasterCard, o Cartão Turismo Platinum será produzido com a tecnologia chip, que torna as compras ainda mais seguras.  Além disso, ele disponibilizará diferentes opções de seguro para viagem.

As primeiras fotos escolhidas para ilustrar o Cartão Turismo Platinum mostram pontos turísticos de diferentes partes do país. “As imagens escolhidas para o lançamento do Cartão Turismo Platinum simbolizam a cultura de algumas regiões do Brasil. Serão disponibilizadas, oportunamente, novas imagens seguindo o mesmo princípio”, comentou o diretor.

(Asssessoria Caixa)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

ISS do Turismo Rural a 3% é aprovada pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado


Meus caros amigos,

Vai ter muito chororô por parte dos  empreendedores do agroturismo e do turismo rural. Talvez esta seja a contrapartida dos beneficiados de anos de investimentos dos governos municipais, estaduais e de instituições do sistema "S" que tanto investiram no setor para sua qualificação e competitividade.

Resta saber, se municípios turísticos que aumentarem suas receitas no processo da exploração do agroturismo/turismo rural, retornarão novamente investimentos no mesmo mercado. Vamos acompanhar para ver...

Moacir Durães


A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo aprovou ontem projeto que estabelece alíquota máxima de 3% para o Imposto sobre Serviços (ISS) incidente no turismo rural.

Estão incluídos entre os serviços beneficiados agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas relativos ao turismo rural, inclusive fornecimento de alimentação, hospedagem e passeios.

A proposta (PLS 65/12 — Complementar), apresentada em março por Lauro Antônio, que substituía o titular do mandato, Eduardo Amorim (PSC-SE), segue agora para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O projeto altera a Lei Complementar 116/03, que regulamenta o ISS, que dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, e dá outras providências – para acrescer o seguinte item à Lista de Serviços anexa à referida Lei Complementar nº 116/2003: item 9.04 - Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas relativos ao turismo rural, inclusive o fornecimento de alimentação, hospedagem, passeios e outros serviços desde que prestados no meio rural; estabelece que as alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza incidentes sobre os serviços referidos no subitem 9.04 da Lista de Serviços será de 3%.

Fonte: Senado Federal

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Ministra da Casa Civil recebe reivindicações do setor de turismo


Caros amigos gestores, mais um momento de expectativas para a aprovação do novo Plano Nacional de Turismo. Como existem vários interesses dos segmentos que compõem a rede de turismo, nada mais justo do que ouvir as revindicações destes.

Moacir Durães


O Conselho de Turismo da CNC se reuniu, na tarde desta terça-feira, em Brasília com a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. O presidente do conselho, Alexandre Sampaio apresentou reivindicações após debate com empresários durante a reunião da Câmara Empresarial de Turismo da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). O ministro do Turismo, Gastão Vieira também participou do encontro.

Representantes de diversos segmentos do setor, como agências de viagens, parques temáticos, hotelaria e alimentação puderam apresentar seus pleitos e reivindicações para a ministra chefe da Casa Civil.

"Temos grande consideração por esse setor que tem numeros Importantes e que contribui para desenvolvimento do País. Participei de conversas com a presidente sobre as propostas para o turismo que são sempre bem recebidadas e acatadas. Há um foco e um olhar diferenciados do governo para o setor", ressaltou.

O ministro do Tutrismo, Gastão Vieira lembrou a importância do apoio da Casa Civil na interlocução com a presidente da República e destacou a necessidade de interação do trade turistico nacional com o Governo. "Em quase um ano de gestão no MTur, tivemos a ajuda de Gleisi Hoffmann que procurou criar condições para que nossas ideias chegassem à presidenta. Essa relação é importante e a presença hoje nesse evento mostra que o Governo ouve hoje setor de turismo", afirmou.

Alexandre Sampaio elencou, entre os pleitos e ações principais, a desoneração da folha de pagamentos, a inclusão do setor de turismo no conselho de competividade, o reconhecimento do setor de alimentação como atividade industrial, além de ações para hotelaria, já que também é presidente da FBHA (Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação).

O presidente da Abrasel Nacional (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Paulo Solmucci considera a reunião com a Casa Civil e a abertura de um canal de comunicação com o setor fundamentais para o crescimento da atividade. "Esse encontro marca uma nova era para o turismo nacional, especialmente, após um ano turbulento como o de 2011", destacou. Solmucci detalhou três eixos prioritários: mão de obra, meios de pagamento e esforço para formalização.

Gleisi Hoffmann garantiu que abrirá uma agenda para o setor de turismo, com audiências específicas com representantes de cada segmento da atividade turística para ouvir, de forma mais aprofundada, as reivindicações do trade.

Gleisi é a quarta ministra de estado a se reunir com a CNC desde o inicio do ano. Alexandre Sampaio já debateu questões do setor com o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão e com o ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, além de constantes encontros com o ministro do Turismo, Gastão Vieira.

Texto publicado em 12/09/2012 - 10:2
Fonte: Jornal de Turismo

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Turistas brasileiros, cada vez mais importantes para Portugal



Bem amigos, notícias nos trazem uma tendência que até então ficava no imaginável... a expansão da capacidade financeira da Classe C, para a exploração de turismo em outros destinos, principalmente na Europa, Ásia e Estados Unidos. Cresce assustadoramente, como informamos anteriormente o crescimento de 60% turistas brasileiros na Jordânia.

E aqui de novo, vai a provocação: até quando vamos continuar assistindo os altos preços tarifários das UHs disponíveis no Brasil, associado a não integração dos segmentos turísticos até então definidos pelo Ministério do Turismo e a não definição de pacotes integrados?

Moacir Durães

  
Os brasileiros seguem representando cada vez mais para o turismo de Portugal.  No primeiro semestre deste ano houve aumento de 23% no numero de pernoites, de acordo com levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), entidade do governo português. Foram  537,7 mil.

No total, Portugal registrou 11.692 milhões de pernoites de turistas estrangeiros entre janeiro e junho de 2012, sendo o  Brasil dono de crescimento bem superior, comparando-se a turistas da França (9,2%), Holanda (7,6%), Alemanha (6,5%) e Inglaterra (-1%).

Em relação à receita gerada pelos turistas estrangeiros em Portugal neste primeiro semestre, o levantamento indica que os gastos dos brasileiros aumentaram 6,4% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando 191,4 milhões de euros.

 O  Brasil também foi o país que mais cresceu em quantidade de pernoites em junho deste ano, 20,7% a mais em relação ao mesmo mês do ano passado, a frente da Holanda (15,9%), do Reino Unido (8,3%), da Alemanha (6,7%) e da França (5,6%). O crescimento foi salientado nos Açores (42,1%), em Lisboa (27,4%) e no Centro de Portugal (22,7%), onde estão as cidades de Coimbra, Viseu e Guarda.

Para o diretor do Turismo de Portugal, Paulo Machado, a pesquisa só reforça a importância econômica do Brasil. “O acompanhamento estatístico da demanda turística do Brasil para Portugal revela que o viajante brasileiro tem descoberto novos atrativos em Portugal e reforça o resultado de uma recente pesquisa em que o turista brasileiro aparece como o melhor índice de satisfação com o nosso país. O aumento do poder aquisitivo do brasileiro, os atrativos turísticos de Portugal, a nossa vocação de bem receber, os laços históricos e de amizade entre os dois povos, o binômio custo-benefício e a facilidade do idioma contribuem de forma decisiva para esse cenário", ressalta.

No ano passado Portugal registrou 458.749 hóspedes brasileiros, representando o quinto maior mercado emissor para o país. De janeiro a junho de 2012, o mercado brasileiro já alcançou a marca de 232,7 mil hóspedes. Lisboa  segue como o destino preferido.

Fonte: http://www.brasilturis.com.br/noticias.php?id=4213&noticia=turistas-brasileiros-cada-vez-mais-importantes-par

Publicado em 28/08/2012 às 16h40

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Número de turistas brasileiros na Jordânia cresce 60%


Recentemente divulgamos de que a demanda de turistas brasileiros em Portugal havia aumentado em 41%, com relação ao ano passado e que os gestores aqui no Brasil deveriam atentar para essas tendências de competitividade de mercado. Hoje divulga-se o crescimento de brasileiros na Jordânia. O que mais falta para atentarmos??? 

Moacir Durães

Na tarde de ontem foi realizado, no hotel Sofitel, no Rio de Janeiro, um roadshow do Visit Jordânia, para cerca de 100 agente de viagens, que acompanharam apresentações de cinco operadoras locais: Discovery Ashtar Tours, Karma House, Dakkak Tours e Tyche Tour.

Segundo o gerente de marketing do Jordan Tourism Board, Mahfouz Kishek, o Brasil é um mercado muito importante para a Jordânia. “Nós temos um produto único, que atrai o turista brasileiro. E os números comprovam isso. No segundo trimestre deste ano, o número de turistas brasileiros no país aumentou 60%”, ressaltou Kishek.

O gerente de marketing  citou os 100 anos de Petra como um importante momento para chamar a atenção do turista. E explicou que entre os meses de agosto de setembro que será realizado o maior número de eventos comemorativos, com cantores, grupos de dança, prêmios e até mesmo jogos online.

Mahfouz também adiantou que um aeroporto com capacidade para nove milhões de passageiros está em fase de construção na Jordânia, e as obras devem ser finalizadas em 2013. “Para chegar na Jordânia, o passageiro brasileiro fica cerca de 14 horas dentro de um avião, com voo da Turkish Airlines, ou da Emirates. E os dois voos passam por outros países (Turquia e Emirados Árabes, respectivamente). Portanto, fazemos pacotes integrados com esses outros destinos, para atrair mais turistas ao nosso país”, disse Kishek. Além da construção do aeroporto, serão construídos mais hotéis no país para incrementar sua oferta hoteleira.

De acordo com o gerente, um dos principais atrativos da Jordânia é o seu caráter único. “A Jordânia oferece uma grande diversidade de produtos em uma área pequena. Oferecemos turismo histórico, cultural, religioso, de saúde, aventura, natureza, e também de negócios”, comentou Mahfouz Kishek.

Fonte: Mercado e Eventos

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Secretário Geral da ONU enfatiza importância do Turismo Sustentável

Alguém duvida???


Ban Ki-Moon, secretário geral da ONU, divulgou uma mensagem pela qual realça o papel do Turismo na contribuição para o desenvolvimento sustentável. Para ele, tanto profissionais do trade quanto os próprios turistas podem fazer sua parte para a construção de um futuro sustentável para todos. Confira o texto na íntegra:


"A Conferência das Nações Unidas da Rio+20 sobre Desenvolvimento Sustentável enfatizou que Turismo bem concebido e bem gerenciado pode contribuir significativamente para as dimensões  econômica, social e ambiental do desenvolvimento sustentável. Um dos maiores setores econômicos do mundo, o Turismo está especialmente bem posicionado para promover sustentabilidade ambiental, crescimento verde e nossa luta contra as mudanças climáticas a partir de sua relação com a energia.


'Turismo e Energia Sustentável: Ligando o Desenvolvimento Sustentável' é o tema do Dia Mundial do Turismo (World Tourism Day) deste ano, selecionado para promover as metas do Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos 2012. Centenas de milhões de pessoas ao redor do mundo dependem da renda do setor de energia intensiva. Energia Sustentável vai permitir que o Turismo continue a expandir enquanto mitiga seu impacto no meio ambiente.


Muitos na indústria do Turismo já demonstraram liderança em desenvolvimento e implantação de soluções de energia limpa, reduzindo o consumo de energia e emissões de carbono em algumas regiões em mais de 40% através de iniciativas como o kit de ferramentas Hotel Energy Solutions, desenvolvido pela Organização Mundial de Turismo das Nações Unidas (UN World Tourism Organization) e do Programa Ambiental da ONU. Outro avaço concreto inclui o crescente uso de energia eficiente de combustíveis na aviação, as estratégias de compras sustentáveis e esquemas de carbono cada vez mais populares de compensação.


Todo mundo tem um papel no turismo sustentável. Eu elogio a comunidade dp turismo pelo seu crescente compromisso com a energia sustentável. Agradeço também aos turistas que fazem a sua parte compensando suas próprias emissões de carbono, escolhendo destinos ecológicos e fornecedores, ou simplesmente pelo adiamento de ter suas toalhas lavadas. Toda ação conta. Este ano, um bilhão de turistas internacionais vão viajar para destinos estrangeiros. Imagine o que um ato multiplicado por um bilhão pode fazer.


Neste Dia Mundial do Turismo, apelo a todos os que trabalham e aproveitam os benefícios deste setor global para participar da construção de um futuro mais sustentável para todos."

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Turismo interno enfrenta barreiras, aponta pesquisa do Sebrae e CNtur




Na hora de o turista brasileiro decidir o destino de sua próxima viagem dentro do próprio país há pelo menos duas preocupações que podem pesar e, muito, na escolha do local a ser visitado: a hospitalidade e as condições socioeconômicas. Além disso, o custo pode levar à mudança para um roteiro internacional.


É o que aponta a pesquisa Perfil do Turista e dos Segmentos de Oferta - Percepções e Comportamentos, encomendada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Confederação Nacional do Turismo (CNTur) à empresa de consultoria Decide Projetos & Consultoria Ltda. Esse trabalho faz parte do projeto Fortalecimento da Gestão das Micro e Pequenas Empresas do Turismo Brasileiro ao qual estão cadastradas l,2 mil companhias.

O levantamento foi feito no período de 9 de agosto a 29 de setembro do ano passado, quando foram ouvidas 100 pessoas de ambos os sexos das mais variadas idades das classes C e B em cinco localidades: Brasília, São Paulo, Belém, Porto Alegre e Salvador.

A escolha do Nordeste foi apontada como favorável o contato com o sol, a praia e a boa hospitalidade da população. Mas muitos classificaram como desagradável estar diante das desigualdades sociais em um momento de lazer.

Já que no refere ao Sul do país, a pesquisa mostrou que o turista vê com simpatia a possibilidade de desfrutar do clima frio e, eventualmente, do cenário de neve bem como de cidades limpas e organizadas. Também foi destaque a alta expectativa em torno da qualidade de serviços a serem encontrados nessa região. No entanto, ficou evidente o ponto negativo da 'pouca hospitalidade e receptividade da população', ao que foi atribuído à influência das culturas europeias.

No Sudeste, entre as preferências estão a culinária mineira e a diversidade de oferta sobre o que fazer, na capital paulista. Quanto ao Norte do país, prevaleceu a vinculação dessa localidade com a exuberante natureza da Amazônia e de aspectos exóticos como a população indígena. A ressalva é a de se estar sujeito ao cansaço e a estresse pela falta de infraestrutura e dificuldade de locomoção.

O levantamento mostrou ainda que existem nichos a serem explorados nos mais variados segmentos que inclui entre outros o ecoturismo e turismo de aventura; cultural; religioso; turismo de estudos e intercâmbios e rural.

De acordo com a responsável pela pesquisa, Luciana Thomé, entre os desafios do setor está o de reduzir os custos para diminuir os preços sob pena de as empresas perderem clientes para opções mais baratas fora do país. Para o presidente da CNTur, Nelson de Abreu Pinto, a pesquisa deve auxiliar os empresários a tomar decisões de investimentos nesse momento que antecede à Copa do Mundo, em 2014 e, às Olimpíadas, em 2016.

Dados do CNTur indicam que o setor tem em torno de 2 milhões de empresas com uma participação de 3,6% no Produto Interno Bruto (PIB) e obteve um faturamento, em 2011, de R$ 127 bilhões. Apesar disso, conforme os dados, enquanto o Brasil recebe 5 milhões de turistas estrangeiros, na Ucrânia, esse número é mais de quatro vezes maior, atingindo os 21 milhões.

"Os empresários do Espírito Santo se queixam das baixas taxas de ocupação e a falta de marketing do Estado, no entanto, como podemos verificar nesta pesquisa a hospitalidade e as condições sócio-econômicas são os fatores que mais pesam na escolha do destino. É preciso rever nossa hospitalidade, que seja desde o sistema viário e sua logística quanto a definição de quais turistas que queremos receber. A hospitalidade pode ser enfrentada com capacitações mas o empresário tem que adequar suas tarifas aos seus clientes, sob a ameça de outros destinos altamente competitivos."

Moacir Durães


Agência Brasil - 11/07/2012 - 8:47min.



quinta-feira, 28 de junho de 2012

Entidades pedem lei que regulamente o turismo rural

28 de junho de 2012 - 10:13h 
Autor: Agência Câmara 

Entidades ligadas ao turismo rural pediram nesta quarta-feira (27), na Câmara, a aprovação de lei para regulamentar o setor. Em seminário promovido pela Comissão de Turismo e Desporto, a representante do Instituto de Desenvolvimento de Turismo Rural, Andréia Roque, afirmou que o setor não existe legalmente e que mais de 90% dos empreendimentos em turismo rural estão em situação de informalidade. No caso da hospedagem, por exemplo, ela afirmou que os estabelecimentos não podem emitir nota fiscal nem ter acesso a linhas de crédito.

“O turismo rural não tem tratamento legal específico: submete-se a um regime híbrido, parte rural, parte urbano. Não tem recebido a disposição necessária para a implementação de políticas públicas específicas, como acontece em outros países”, disse.

A representante do Ministério do Meio Ambiente na audiência, Daniela Nascimento, ressaltou que existem cerca de 5 milhões de imóveis rurais no País, sendo necessário avaliar quantos têm potencial para o mercado turístico.

Já a representante do Ministério do Turismo, Fabiana Oliveira, afirmou que o ministério está mais focado no turismo rural voltado para a agricultura familiar. Segundo ela, o principal projeto é o “Talento do Brasil Rural”, que visa inserir produtos e serviços da agricultura familiar no mercado turístico.

Projetos
A deputada Luci Choinacki (PT-SC), que propôs o debate desta quarta-feira, disse que vai examinar os projetos sobre turismo rural em tramitação na Câmara e buscar apoio para que sejam aprovados. Entre os projetos que tratam do tema está o PL 5077/09, que aguarda votação na Comissão de Turismo e Desporto.

“Vamos ver se é preciso fazer mudança em algum projeto para que a agricultura familiar não perca a característica. Eles precisam continuar como agricultores familiares, recebendo aposentadoria, contribuindo como agricultores familiares”, disse a deputada.