terça-feira, 23 de agosto de 2011

Disseminação da Informação V - Avaliação do Programa Nacional de Regionalização do Turismo

Neste tópico o relatório, concentra suas considerações na Gestão Compartilhada do Turismo na Região, tecendo os seguintes comentários:
 
Ø  Houve descentralização na implementação do Programa de Regionalização do Turismo, mas de forma heterogênea, envolvendo mais o setor público do que o privado e por diversas motivações;

Ø  Seis anos de implementação do Programa de Regionalização do Turismo ainda são pouco tempo para promover uma mudança de cultura política e administrativa que influencie todo o País e que seja capaz de transformar os paradigmas que alicerçaram o desenvolvimento do turismo durante muito tempo: ser uma responsabilidade única do setor público. A gestão compartilhada e descentralizada está em construção, mas com grandes avanços acumulados. Também é importante destacar que num País de dimensões continentais, como o Brasil, será sempre um desafio buscar o desenvolvimento equitativo de todas as regiões turísticas;

Ø  A grande maioria das respostas dos entrevistados sobre o papel das instâncias de governança (não apenas as regionais) no processo de regionalização do turismo revelou que há uma compreensão efetiva sobre a importância das instâncias de governança no processo de descentralização da política do turismo;

Ø  As observações dos entrevistados revelam a fragilidade das instâncias de governança regional constituídas (ou parte delas), indo de encontro ao seu conceito e razão de ser, quando avaliam que elas ainda têm um caminho a trilhar para alcançar o seu papel de articular a cooperação público-privada, ter autonomia, empoderamento e proatividade e, sobretudo, não serem tuteladas pelo setor público;

Ø  Pressupõe-se que as fragilidades das instâncias de governança regionais, inclusive para estabelecer a cooperação público-privada, rebatem fortemente na elaboração e implementação dos planos estratégicos, uma vez que esses colegiados têm um papel preponderante no planejamento das ações regionais, com foco na gestão  compartilhada. Os planos devem ser resultado de discussões, parcerias, cooperações e, sobretudo, visão de futuro compartilhada entre os atores da região turística;

Ø  Apenas 40% das regiões prioritárias possuem plano estratégico para o turismo. Durante a oficina de avaliação, os Interlocutores destacaram a “falta de visão a longo prazo dos atores locais”, “o despreparo e falta de qualificação para elaborar planos estratégicos regionais”; “as frequentes mudanças de gestores que prejudicam a implementação dos planos”; “a falta de planejamento orçamentário”; “estruturas municipais de turismo ineficientes”; “pouco monitoramento e ausência de indicadores que facilitem as avaliações”; e “instâncias de governança sem estrutura e representatividade para implementar os planos”.

Bem, as avaliações nos mostra que apesar da estruturação das regiões crescerem heterogêneamente há de se destacar que os mandatos eletivos municipais e estaduais, apesar de não se realizarem no mesmo período, contribuem significativamente para que as ações sejam quebradas a cada dois anos. 

Pelo fato do programa ser um braço de uma política pública nacional, e por isso de iniciativa do governo em suas instâncias federal, estaduais e municipais, fica sempre à margem aos empresários de que o turismo deva ser tutelado pelo cofres públicos. Daí os problemas relatados no último comentário.

Resta nos enxergar de que o "negócio turismo" deva ser enfrentado em conjunto, sairmos da retórica e arregaçarmos as mangas, pois nossa grande e oportuna experiência mundial está há poucos anos a frente: 2014 e 2016, sem contar que em 2013 teremos turismo religioso.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Disseminação da Informação IV - Avaliação do Programa de Regionalização do Turismo

Estruturação de Produtos Turísticos 

Trem das Montanhas Capixabas


A avaliação do Programa de Regionalização do Turismo, referente à Estruturação de Produtos turísticos, formulou os seguintes comentários: 

Ø  Existe deficiência de dados secundários precisos acerca do número de roteiros turísticos para o mercado, estruturados a partir do Programa de Regionalização do Turismo;

Ø  De acordo com a percepção da grande maioria dos respondentes dos questionários, a apropriação da estratégia e da metodologia de segmentação turística vem acontecendo de forma positiva, uma vez que vem conferindo qualidade aos roteiros turísticos estruturados e apresenta alto valor para a diversificação da oferta turística;

Ø  No início do Programa, os roteiros foram construídos institucionalmente, sem participação e envolvimento da inciativa privada. Os Estados buscavam atender à demanda do Programa de apresentar pelo menos, três roteiros no Salão do Turismo. Com a percepção que esses roteiros institucionais não estavam sendo comercializados pelas operadoras, buscou-se envolver a iniciativa privada na construção deles. De maneira geral, os entrevistados reconhecem que houve um avanço desde o começo do Programa, mas que o tempo ainda é muito curto para a consolidação deles;

Ø  Os entrevistados enfatizam a carência de dados secundários sobre o fluxo turístico regional que permitam associar o aumento do fluxo aos roteiros criados. Outra visão comum é que é necessário avançar bastante no que tange à estruturação dos roteiros em conexão com o mercado;

Ø  Aproximadamente ¼ dos respondentes dos questionários não tem uma percepção nítida sobre se o Programa de Regionalização do Turismo orienta com clareza a inserção de produtos associados à atividade turística. Isso pode sugerir que o Programa de Regionalização e o Projeto de Produção Associada ao Turismo não têm conseguido implementar suas ações de forma articulada e, como consequência, externar seus resultados;

Ø  Na percepção da maioria dos entrevistados há exemplos concretos de regiões onde houve incremento de produtos associados, em especial naquelas regiões que conseguiram incorporar o Programa de Regionalização. Mas muitos ponderaram que o incremento observado não pode ser atribuído unicamente a este Programa;

Ø  Alguns entrevistados chegaram a sugerir que o Projeto de Produção Associada evoluiu pouco e por muito tempo caminhou de forma desarticulada do Macroprograma de Regionalização do Turismo, possivelmente devido à desarticulação entre as áreas do próprio MTur;

Ø  A maior parte dos entrevistados atribui os resultados positivos da inclusão social e produtiva a projetos vinculados ao Programa de Regionalização do Turismo, como: Turismo de Base Comunitária; Produção Associada; Economia da Experiência e dez Destinos Referência em Segmentação;

Ø  Os resultados positivos referentes à inclusão social e produtiva nas regiões turísticas estão condicionados a alguns fatores, como apoio dos Estados; boa governança; liderança; ação coordenada e avanço do Projeto Produção Associada;

Ø  A partir da avaliação dos respondentes aos questionários de avaliação, percebe-se que a maioria (56,1%) considera que está sendo atribuída a importância necessária ao marketing como ferramenta de roteirização turística. Mesmo com uma avaliação positiva, vale ressaltar que aproximadamente 16% não teve como avaliar essa questão.

sábado, 13 de agosto de 2011

Oficinas de Planejamento de Municípios Capixabas

Caros amigos,

Disponho aqui as Oficinas de Planejamento de Turismo, de vários municípios capixabas, em que fui contratado para sua realização. Este trabalho foi produzido no âmbito do Programa de Regionalização do Turismo / Espírito Santo realizado por meio de convênio da Secretaria de Estado do Turismo – SETUR com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa – SEBRAE / ES.

Vale ressaltar que assim como na maioria dos municípios capixabas, o ramo do café está estampado em suas bandeiras, os seus problemas para o desenvolvimento do turismo também o são parecidos e comuns, conforme sua região turística.

Municípios:

1.  Afonso Cláudio
2.  Águia Branca
3.  Alfredo Chaves
4.  Alto Rio Novo
5.  Anchieta
6.  Apiacá
7.  Baixo Guandu
8.  Brejetuba
9.  Colatina
10. Conceição da Barra
11. Conceição do Castelo
12. Fundão
13. Governador Lindenberg
14. Guaçui
15. Ibatiba
16. Ibiraçu
17. Irupi
18. Itaguaçu
19. Itarana
20. Iúna
21. Jaguaré
22. João Neiva
23. Laranja da Terra
24. Marataízes
25. Marechal Floriano
26. Mimoso do Sul
27. Montanha
28. Mucurici
29. Muniz Freire
30. Muqui
31. Nova Venécia
32. Pinheiros
33. Ponto Belo
34. Rio Novo do Sul
35. Santa Leopoldina
36. São Domingos do Norte
37. São Gabriel da Palha
38. São Mateus

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Disseminação da Informação III - Avaliação do Programa de Regionalização do Turismo

Dando prosseguimento as avaliações, veremos abaixo, as considerações relatadas quanto à Dimensão relativa ao Desenvolvimento do Turismo na Região Turística.

A exemplo do contexto, dispomos o Mapa de Regionalização do Turismo do Espírito Santo, para melhor compreensão:

 


1 – DESENVOLVIMENTO DO TURISMO NA REGIÃO TURÍSTICA permite tecer os seguintes comentários:

Há um reconhecimento de que o Programa de Regionalização do Turismo investiu na formação de capital humano e social. No entanto, não chegou ainda ao estágio necessário. Os próprios entrevistados justificaram que há dificuldades para essa formação, pelas amplas dimensões do Brasil, pelo não empenho das pessoas que são público-sujeito das formações e por entenderem que é um processo lento, entre outros;

O Programa de Regionalização do Turismo contribuiu para o aumento da qualidade e competitividade das regiões turísticas e os produtos turísticos criados no âmbito do Programa são significativos em qualidade e quantidade;

• O Programa de Regionalização ajudou na melhoria do nível de competitividade das regiões turísticas;

• O Programa de Regionalização contribuiu para a diversificação e ampliação da oferta turística, destacando-se as iniciativas de apoio à roteirização e o Salão do Turismo. Entretanto, os roteiros precisam sair da esfera institucional para chegar ao mercado;

• O Salão do Turismo é visto como um dos impulsionadores na área de promoção e comercialização de produtos turísticos das regiões;

• De uma maneira geral, o Programa gerou impactos na economia local das regiões turísticas. No entanto, essa avaliação é resultado da observação e vivência dos respondentes e entrevistados, uma vez que não há pesquisas, dados ou números que a ratifiquem. A visão dos respondentes e entrevistados é que:

Ø  O Programa de Regionalização do Turismo promoveu o desenvolvimento do turismo no âmbito das regiões, contribuindo para a sustentabilidade (sociocultural, econômica e ambiental);

Ø  A política de estruturação dos destinos indutores, embora com algumas críticas, induz o desenvolvimento dessas regiões;

Ø  O Programa de Regionalização do Turismo contribuiu positiva e medianamente na geração de ocupação e de renda, bem como sua distribuição;

Ø  Em relação à adequação de investimentos provenientes de convênios do Programa de Regionalização do Turismo e/ou projetos de/com parceiros, realizados em municípios e regiões turísticas, houve uma avaliação equilibrada entre positivo e médio;

Ø  As entrevistas qualificadas apontaram para a necessidade de descentralização de recursos e uma maior sinergia com as instâncias e atores locais;

Ø  A maioria avaliou como medianamente adequados os investimentos provenientes de emendas parlamentares aplicados em municípios e regiões turísticas.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Conheça os 10 mandamentos do turista de aventura consciente:


Aventura entre Amigos

1º. MANDAMENTO:
Peça referências e confira se a empresa que oferece o serviço está formalizada e se tem alvará de funcionamento. Empresa séria e profissional tem que ser formal e ter registro de funcionamento.

2º. MANDAMENTO:
Verifique se a empresa oferece seguro que cubra atividades de aventura e natureza. O seguro é uma segurança adicional para os clientes caso qualquer coisa fora do planejado ocorrer e assegura que vai haver algum tipo de assistência.

3º. MANDAMENTO:
Verifique se a empresa conhece e aplica as normas técnicas brasileiras para a atividade que oferece. Pergunte à empresa se ela tem um Sistema de Gestão da Segurança implementado, conforme a norma. Toda empresa de Turismo de Aventura deve ter um Sistema de Gestão da Segurança – SGS funcionando em suas atividades. O sistema ajuda as empresas a se organizarem para dar o máximo de segurança para os clientes e diminuir os acidentes. Caso acidentes ocorram, a empresa vai saber reagir bem. Além do SGS, existem diversas outras normas para as atividades que ajudam empresas e condutores a seguir boas práticas de segurança nas atividades de aventura. Hoje não tem mais segredo, está tudo nas normas.

4º. MANDAMENTO:
Os equipamentos devem estar em boas condições de uso. Alguns equipamentos têm um selo de certificação (nacional ou internacional). No entanto, o selo não é característico em todos os equipamentos, por isso fique atento ao estado do material (aparência, limpeza e condições de armazenamento).

5º. MANDAMENTO:
Lembre-se: sempre que tirar os pés do chão esteja de capacete e sempre que entrar na água esteja de colete. Empresas sérias oferecem equipamentos que aumentam a segurança, a diversão e o conforto durante o passeio.

6º. MANDAMENTO:
Aja de acordo com as regras ambientais em sua aventura: não faça fogo, não contamine o rio e ande sempre por trilhas demarcadas. Produza pouco lixo e traga-o de volta. Turismo de Aventura é feito na natureza, temos que ser responsáveis com o uso dos espaços que visitamos.
7º. MANDAMENTO: Confira o estado do estojo de primeiros socorros que a empresa está levando e tenha na sua mochila seus remédios específicos. É importante sempre estar preparado para o inesperado.

8º. MANDAMENTO:
Seja responsável, conheça e respeite seus limites. Cada pessoa deve saber como fazer atividades que sejam divertidas, emocionantes e que estejam dentro do seu limite.

9º. MANDAMENTO:
Hidrate-se, alimente-se e mantenha-se aquecido. A melhor pessoa para cuidar de você é você mesmo! Água, alimentação e filtro solar não podem faltar na mochila.

10º. MANDAMENTO:
Conheça o Programa Aventura Segura e descubra o nosso País de um jeito novo! Busque empresas aderidas ao Aventura Segura nos destinos.