Como o objetivo desse blog é ampliar a discussão sobre o turismo brasileiro, vale ressaltar a importância de conhecermos melhor a Avaliação do Programa Nacional de Regionalização.
E nesta ferramenta, a cada semana, algumas questões serão alinhadas e que são de suma importância para os gestores, considerando que somente com o conhecimento do cenário nacional e internacional, poderemos interagir aonde o turismo acontece: no município. Diante disso, vamos aqui dispor partes do Relatório de Avaliação do Programa Nacional de Regionalização, para melhor compreensão e tecer, quem sabe, algumas considerações.
Necessário se faz a disseminação uma vez que na maioria das palestras que aconteceu no Núcleo do Conhecimento do 6º Salão do Turismo, as expressões mais citadas, pelo menos nas salas em que estive presente foram: muita retórica e pouca ação, meritocracia, normalização e classificação, qualidade e inovação.
Transcrição do Relatório destaca que os aspectos positivos identificados pelos membros da Câmara Temática de Regionalização do Turismo dizem respeito à concepção do programa, são:
- processo de gestão compartilhada;
- melhoria das condições de parceria;
- foco no mercado;
- estratégias de apoio (Salão do Turismo, Projeto 65 Destinos Indutores);
- apoio financeiro;
- valorização da produção associada e visualização de resultados.
Em relação aos aspectos negativos, destacam-se:
- mapeamento inicial das regiões turísticas;
- não reconhecimento das regiões turísticas interestaduais;
- não consideração da diversidade de condições entre os Estados, acarretando uniformidade de orientações;
- falhas na divulgação, no monitoramento e na avaliação do Programa;
- não efetiva a participação dos atores sociais;
- desnivelada gestão dos destinos;
- baixa valorização do trabalhador do turismo;
- baixa articulação das câmaras temáticas, e
- descontinuidade de ações pontuais.
Exalta ainda os avanços do Programa de Regionalização identificados pelos conselheiros, como os destacados abaixo:
- fortalecimento do processo de construção participativa;
- ampliação da descentralização;
- valorização dos profissionais que atuam na atividade turística;
- convergência de esforços para um mesmo território;
- realização do Salão do Turismo, e
- aumento do orçamento para as regiões/destinos prioritários.
A maior parte dos resultados identificados pelos conselheiros está associada ao foco no mercado do Programa e ao aumento da visibilidade do desenvolvimento turístico das regiões.
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